‘A teoria do cérebro trino tem credibilidade no meio científico?’ [do Tumblr]
“A teoria do cérebro trino tem credibilidade no meio científico? Nosso cérebro ainda guarda os resquícios de formas de vida anteriores, e isso seria o “instinto”?“
Respondendo a sua primeira pergunta:
A hipótese de MacLean chegou a gozar de uma certa popularidade e foi recebida com alguma empolgação no final dos anos de 1960 e 1970, mas atualmente não é aceita na comunidade científica, especialmente entre os neurobiólogos comparativos e biólogos evolutivos – exatamente, quem estuda a evolução dos cérebros dos vertebrados.
MacLean, a grosso modo, propôs que nós seres humanos possuiríamos ‘três mentes’ relativamente independentes, que competiriam entre si e que teriam sua origem em ‘estágios’ diferentes de nossa evolução, sendo, respectivamente, resquícios de nossos ancestrais reptilianos mais remotos, de nossos ancestrais mamíferos mais primitivos e, por fim, um que remontava a nossos ancestrais primatas [1]. O problema é que, apesar da imagem atraente, existem vários problemas com estas concepções com essa imagem da evolução cerebral dos vertebrados e da própria anatomia comparativa e advinha da forma bem pitoresca com que MacLean via essas regiões. Como explica Ben Thomas, em um artigo no blog da Scientific American [1]:
“Pegue, por exemplo, os gânglios basais – esse grupo de estruturas neurais próximas a base do prosencéfalo. Elas são cruciais para o aprendizado e para o reforço de hábitos, como cortar pregos e escovar os dentes. Na década de 1960, os biólogos achavam que os prosencéfalos de répteis e das aves eram compostos principalmente de gânglios basais (eles não são), então MacLean decidiu agrupar essas estruturas, juntamente com o tronco encefálico, sob o rótulo “complexo reptiliano”. Esse “Complexo R” – afirmou MacLean – era responsável pela “agressão, domínio, territorialidade e exibição ritual” de nossos ancestrais reptilianos distantes.
MacLean também notou que algumas das estruturas neurais mais complexas que dobravam-se em volta dos gânglios basais—como a amígdala, o hipotálamo e o córtex cingulado – desempenham papéis centrais em emoções, como desgosto, nervosismo, dúvida e assim por diante. Então, ele especulou que essas áreas cerebrais devem ter surgido nos primeiros mamíferos para lidar com tarefas como a vinculação familiar e a criação de filhos. Ele reuniu-os sob um título e estampou-lhes o rótulo “complexo paleomamífero” nele.
Finalmente, MacLean observou que o neocórtex – a camada superior mais externa do cérebro – é encontrado apenas em mamíferos e está ligado a “habilidades cognitivas de alto nível” como o planejamento abstrato, a criação de ferramentas, a linguagem e a autoconsciência. Assim, ele o chamou de “complexo neomamífero”.
Mas MacLean não terminou aí. Ele prosseguiu com a hipótese de que esses três “complexos” não representavam apenas três estágios distintos da evolução do cérebro, mas permaneceram três cérebros separados e semi-independentes, “cada um com sua própria inteligência especial, sua própria subjetividade, seu próprio senso de tempo e espaço e sua própria memória”. MacLean estava dizendo, em outras palavras, que todo cérebro humano contém três consciências subjetivas independentes.”
Um exame um pouco mais detalhado põe em cheque a maioria dessas ideias e suposições. Para começar, os chamados gânglios basais são encontrados já nos cérebros dos primeiros gnatostomados, estando assim presentes nos peixes com mandíbulas. Desta maneira, nem faz sentido falar em “complexo reptiliano”, uma vez que estas estruturas são anteriores à origem deste grupo de vertebrados [1]. Além disso, os primeiros mamíferos já possuíam neocórtex bem definidos, indicando que, pelo menos, algumas habilidades cognitivas, ditas ‘superiores’, já estariam presentes em nossos ancestrais mais remotos [2, 3]. Outro fato importante é que muitos ‘répteis’ exibem comportamentos atribuídos apenas aos “paleomamíferos”, como o vínculo familiar e o cuidado parental, além de muitas aves, claramente, exibirem habilidades “neomamíferas”, como a confecção e emprego de ferramentas, compreensão verbal e até desenvolvimento de dialetos [4, 5]. Por fim, o cérebro humano não se comporta como três “complexos” separados, sendo uma órgão altamente integrado [1, 4, 5]. Então, apesar desta proposta externar uma visão de uma organização hierárquica do cérebro a partir de uma perspectiva evolutiva (e mesmo podendo ter sido um dia, uma maneira interessante de ver as relações mais gerais entre a estrutura do cérebro, a evolução e o comportamento, atualmente), ela é, na melhor das hipóteses, um resumo ultrasimplificado, que não leva em conta os avanços das neurociências.
Talvez aqui seja melhor fazer um pequeno preâmbulo. É importante que compreendamos que o que as pessoas tradicionalmente chamam de ‘répteis’ é um grupo definido basicamente pela exclusão, já que reúne espécies de vertebrados amniotas que não são nem mamíferos nem aves, como mostrado na figura abaixo [5], o que o torna tecnicamente um agrupamento parafilético [veja as postagens ’Filogenia Mastigada 1: Princípios de Filogenia e conceitos básicos’, ’Filogenia Mastigada 2: Polarização de Séries de Transformações e o conceito de Homoplasia’, ’Filogenia Mastigada 3. Grupos Monofiléticos e Merofiléticos e a filosofia por detrás da Filogenia’, ’Filogenia Mastigada 4 : Interpretando uma árvore filogenética – parte ½’ e ’Filogenia Mastigada 5 – Interpretando uma árvore filogenética 2/2’. ].
Entre os animais que chamamos de ‘répteis’ atualmente estão cerca de 10 mil espécies que incluem animais como a Tuatara (Sphenodons), lagartos, cobras, tartarugas e crocodilianos. Porém, hoje em dia é claro que podemos definir dois grandes subgrupos, um que incluiria os Squamata (lagartos e cobras) e o outro que incluiria as tartarugas e os arcossauros, que incluiria os crocodilianos, os dinossauros, tanto, aqueles que se extinguiram cerca de 65 milhões de anos atrás, como as aves, os únicos remanescentes deste grupo [5]. Portanto, se quisermos preservar o termo ‘répteis’ como uma categoria taxonômica coerente (‘Reptilia’), temos que equipará-la aos Sauropsídeos (de modo que as aves, como parte dos Dinossauros e Arcossauros, passando ser considerados ‘répteis’), que são um grupo irmão dos Sinapsídeos, o táxon ao qual os mamíferos pertencem. Desta maneira, nem ao menos somos descendentes diretos dos répteis, apesar de, enquanto amniotas, compartilhamos ancestrais comuns com os répteis [veja esta resposta do nosso tumblr aqui].
Agora, respondendo a sua segunda:
Sem dúvida, as marcas da ancestralidade comum não estão apenas em todo o nosso corpo, mas em nossos comportamentos e em nossa mente. Todavia, a visão de MacLean não captura bem essas relações e características. As ideias de MacLean revelam uma visão da evolução tremendamente simplista, altamente linear, em que novas características seriam adicionadas serialmente e se manteriam, em larga medida, independentes; enquanto as demais linhagens codescendentes continuariam, mais ou menos, da mesma forma, basicamente sem evoluir [1]. Porém, a evolução é um processo bem mais contingente e que procede em geral por ramificação, com cada linhagem sendo uma combinação de características primitivas e derivadas, ao evoluir em seus próprios termos, pelos seus próprios caminhos e adaptando-se aos seus novos ambientes e contextos demográficos.
Cérebros mais complexos evoluíram várias vezes, de maneira independente, entre os vertebrados, como foi o caso dos mamíferos, como os cetáceos e os primatas (incluindo nós, seres humanos), mas também de alguns peixes teleósteos e, principalmente, de aves, como os corvídeos e psitacídeos [4, 7]. De fato, as últimas décadas nos trouxeram uma nova compreensão do cérebro das aves, especialmente das funções cognitivas semelhantes as desempenhadas pelo neocórtex (a despeito das diferenças na organização anatômica) de uma estrutura chamada ‘pálio’ [6]. Recentemente, a descoberta de um ‘endomolde’ de um sinapsídeo extinto – um parente distante de nossos ancestrais mais diretos – revelou que mesmo uma estrutura análoga ao neocórtex evoluiu por convergência [2, 3; Veja o post do evolucionismo “As origens do neocórtex: Nem tão novo e nem tão único.”].
Na figura abaixo e ao lado estão ilustradas duas visões sobre a evolução do cérebro. A primeira, que podemos perceber na hipótese do cérebro trino de MacLean e que nos remete a ‘Scala Naturae‘ n qual o desenvolvimento do cérebro é linear, indo do simples para mais complicado através da mera adição de novas regiões e estruturas. A segunda é a visão moderna, baseada na compreensão do que realmente é a evolução, em que a evolução se dá a partir de uma estrutura comum básica, evoluída no ancestal
comum dos vertebrados, com evolução específica nos vários ramos da árvore evolutiva, de modo a acomodar as contingências e necessidades de cada linhagem específico. Essa figura [8] foi feita a partir de [9].
Algumas das ideias de MacLean sobrevivem em um campo de pesquisa muito interessante chamado de ‘neurociência afetiva’, mas em bases neuroanatômicas comparativas e funcionais muito mais sólidas. Esse campo de estudo preocupa-se com as bases neurais das emoções e do humor e de como certas áreas cerebrais e sistemas de neurotransmissores, fatores de liberação e hormônios estão por trás de nossas motivações, apetites e atenção e como eles influenciam nossa percepção, cognição, comportamento motor, linguagem etc [7].
Por fim, em relação ao instinto, recomendo as respostas aqui, aqui e aqui.
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Literatura Recomendada:
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Thomas, Ben ‘Revenge of the Lizard Brain’ Scientific American Blog, September 7, 2012 https://blogs.scientificamerican.com/guest-blog/revenge-of-the-lizard-brain/
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Laaß M, Kaestner A. Evidence for convergent evolution of a neocortex-like structure in a late Permian therapsid. Journal of Morphology. 2017;00:000–000.https://doi.org/10.1002/jmor.20712.
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Laaß, M., & Schillinger, B.(2015). Reconstructing the auditory apparatus of therapsids by means of neutron tomography. Physics Procedia, 69,628–635. https://doi.org/10.1016/j.phpro.2015.07.089
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Roth G., Dicke U. (2013) Evolution of Nervous Systems and Brains. In: Galizia C., Lledo PM. (eds) Neurosciences – From Molecule to Behavior: a university textbook. Springer Spektrum, Berlin, Heidelberg https://doi.org/10.1007/978-3-642-10769-6_2.
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Naumann RK, Ondracek JM, Reiter S, et al. The reptilian brain. Current Biology. 2015;25(8):R317-R321. doi:10.1016/j.cub.2015.02.049.
-
The Avian Brain Nomenclature Consortium. Avian brains and a new understanding of vertebrate brain evolution. Nature reviews Neuroscience. 2005;6(2):151-159. doi:10.1038/nrn1606.
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Dalgleish, Tim The emotional brain Nature Reviews Neuroscience 5, 583-589 (July 2004). doi:10.1038/nrn1432
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Mashour GA, Alkire MT. Evolution of consciousness: phylogeny, ontogeny, and emergence from general anesthesia. Proc Natl Acad Sci U S A. 2013 Jun 18;110 Suppl 2:10357-64. doi: 10.1073/pnas.1301188110.
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Emery NJ, Clayton NS. Evolution of the avian brain and intelligence. Curr Biol.2005;15(23):R946–R950. www.sciencedirect.com/science/journal/09609822.
Crédito das figuras:
Foto de Matthew Lewis, The Washington Post [Yale Medicine]
Naumam, Rk et al. (2015) doi:10.1016/j.cub.2015.02.049.
Mashour GA, Alkire MT. Evolution of consciousness: phylogeny, ontogeny, and emergence from general anesthesia. Proc Natl Acad Sci U S A. 2013 Jun 18;110 Suppl 2:10357-64. doi: 10.1073/pnas.1301188110.
Última resposta: Parte V
Olha aí seu “consenso” ad-nauseam. Ciência se faz com evidências/provas e fatos observáveis e não em conluios consensuais sectaristas pró-Darwin.
É relevante o que diz um dos destacados biólogos evolucionistas – Robert L. Carroll – e não raro se ouvem declarações semelhantes dos próprios evolucionistas!
“The most striking features of large-scale evolution are the extremely rapid divergence of lineages near the time of their origin, followed by long periods in which basic body plans and ways of life are retained. What is missing are the many intermediate forms hypothesized by Darwin, and the continual divergence of major lineages into the morphospace between distinct adaptive types.” (Towards a new evolutionary synthesis”, Trends in Ecology and Evolution, Vol. 15(1):27-32-2000).
Onde Carroll nega o fato da evolução? Aqui, mais uma vez, você confunde questões sobre padrão e mecanismo da evolução e as trata como se fossem dúvidas sobre a factualidade do fenômeno. A discussão de Carrol não põem em dúvida a evolução e muito menos a macroevolução. Ele é um paleontólogo de vertebrados. A área de pesquisa, o ganha pão, dele é o estudo da macroevolução. Vc tenta usar uma discussão sobre um tema para mostrar que há dúvidas e problemas em outro. Isso é desonestidade intelectual ou muita ignorância.
Vamos lá.
Em momento nenhum Carroll discorda dos demais biólogos evolutivos, ou seja ele não nega que a evolução ocorre, ou seja, que as populações de seres vivos mudam ao longo do tempo em suas características hereditárias e que as linhagens divergem dando origem a espécies distintas – sendo os os seres vivos aparentados em vários níveis, uma vez que descendem de ancestrais comuns – e a táxons mais amplos que, como já expliquei, só fazem sentido em retrospecto. Ele não nega que a macroevolução ocorrou, ele não nega que transições morfológicas evolutivas de grande monta ocorreram. Se você conseguir mostrar que ele faz alguma dessas coisas no artigo dele, te dou um prêmio.
O que ele discute é simplesmente que os padrões de especiação não são como os que Darwin tinha em mente e que isso produz uma certa descontinuidade no registro fóssil que é real, mas que não é real por que a evolução não ocorre, como você parece querer, mas por que a especiação ocorre de maneira rápida e errática e formas intermediárias entre espécies irmãs raramente sejam capturadas neste registro.
Mas note bem, a velocidade aqui é relativa, pois os eventos de fossilização são raros e estes eventos ocorrem em populações periféricas, isoladas de de pequeno tamanho ocorrem em períodos geologicamente rápida, mas que ainda assim duram milhares ou dezenas de milhares de anos. Mas isso não é tudo, as formas intermediárias a que ele se referrem não são as mesmas envolvidas nas grandes transições entre grupos que são, estas sim, bem abundantes, pois neste último caso não é o processo de especiação que está em foco, mas o de derivação de estruturas mais complexas o que demanda vários eventos de especiação e que por isso deseja-se encontrar exemplares com características bem distintas intermediárias apenas entre outras de espécimens de espécies mais distantes que pode ser mesmo de gêneros, ordens e famílias distintas.
O tipo de característica intermediária que Carroll (assim como Gould e Eldredge e vários outros paleontólogos) discutem são bem mais sutis, apenas suficientes para reconhecermos dos organismos com membros de morfoespécies diferentes. Em alguns milhares de anos produzimos coisas muito mais diferentes por meio de seleção artificial e o mesmo se usarmos o registro fóssil como comparação, o tipo de mudança que Carroll faz menção está longe das taxas de evolução já estimadas.
Vários fatos científicos refutam seu consenso falacioso acientífico:
-Um exemplo claro de discrepâncias dentre tantos nos métodos de datação, é este de lavas basálticas provenientes das quedas de água do rio Colorado que era de 150 mil anos e depois acharam 20 mil anos: http://gsabulletin.gsapubs.org/content/118/3-4/421.
-Estudos mostram que o planeta Mercúrio não poderia ter os alegados milhões de anos devido a grande quantidade de material volátil, inclusive água e gelo! cfe. este link explica: http://creation.com/mercury-more-marks-of-youth
Apesar de ser criacionista, as referências no rodapé são de conceituadas entidades científicas.
-É fato que se encontra cada vez mais tecidos moles orgânicos e até DNA! em vários tipos de fósseis – dinossauros e outros – logo não poderiam ter os supostos milhões de anos, quando estudos já mostraram que a deterioração celular ocorre em no máximo uns 100 mil anos.
-Fósseis poli-estratigráficos, existem no mundo, evidências de fósseis de grandes animais – baleias e árvores, muitos de cabeça pra baixo – pelo qual ATRAVESSAM as camadas, fazendo-os abranger mais de uma camada.
Se o mesmo fosse formado por vento mais sedimentos gradualmente, eles não existiriam, pois a parte do animal que permanecesse do lado externo a uma camada, seria DECOMPOSTO.
-Formato linear das camadas estratigráficas, alinhadas na horizontal, sem sinal de deformidades.
O contato plano-paralelo entre as “camadas” geológicas indica uma deposição rápida e sucessiva dos sedimentos que posteriormente se tornaram rochas, e não uma sedimentação ao longo de milhões de anos. Do contrário, deveriam haver fortes sinais de erosão, contaminações diversas, lixiviação, intemperismos, infiltrações produzindo irregularidades – contudo não há. As camadas são planas e regulares o que indica nenhum tempo de exposição climática.
São visíveis que as camadas DE CIMA (onde fica o solo), possuem imperfeições devido as erosões.
Se as camadas inferiores um dia estiveram na superfície, elas possuiriam as mesmas desigualdades que possuem na camada superior.
Pelo fato das camadas estarem bem alinhadas e sem sinal de erosão, isso demonstra que elas NUNCA estiveram na superfície.
Cícero, você não forneceu nenhuma evidência científica. Nada disso consta em livros-texto de biologia, geologia e paleontologia e muito menos aparece em artigos de periódicos especializados indexados e revisados por pares e de alto impacto. Vc não dá qualquer fonte minimamente confiável e nada que já não tenha sido refutado em sites como os TalkOrigins. Vc copia e cola como um típico criacionista. Vc realmente não sabe o que é evidência, não é?
http://www.talkorigins.org/indexcc/list.html
http://evolucionismo.org/profiles/blogs/a-vacuidade-do-design-inteligente
http://evolucionismo.org/profiles/blogs/incoerencia-irredutivel
Dunkelberg P (2003). Irreducible complexity demystified. Talk Reason
O DI é completamente vazio cientificamente e não é por falta do que mostrar. O biólogo e programador Wesley Elsberry e o matemático Jeffrey Shallit já desafiaram aos defensores do DI como Dembsky a fornecerem mostras de que este movimento é sério, mas os adeptos do DI simplesmente ignoram ou desconversam.
http://ncse.com/rncse/23/5-6/eight-challenges-intelligent-design-advocates
Para discussões mais técnicas sobre os problemas com o DI veja os artigos de Elliot Sober.
Sober, E. “What Is Wrong with Intelligent Design?” Quarterly Review of Biology, 2007, 82: 3-8.
Sober, E. “Intelligent Design and the Supernatural — the ‘God or Extraterrestrials’ Reply.” Faith and Philosophy, 2007, 24: 72-82.
Sober, E. “The Design Argument“. An expanded version of a paper first published in W. Mann, ed., The Blackwell Guide to Philosophy of Religion, 2004.
Sober, E. “Intelligent Design and Probability Reasoning.” International Journal for the Philosophy of Religion, 2002, 52: 65-80.
Sober, E. (with Branden Fitelson and Christopher Stephens) “How Not to Detect Design— A Review of William Dembski’s The Design Inference.” Philosophy of Science, 1999, 66: 472-488.
Mas existe muito mais material sobre isso:
Forrest, Barbara, and Paul R. Gross. Creationism’s Trojan Horse: The Wedge of Intelligent Design. Oxford: Oxford University Press, 2004.
Pennock, RT Tower of Babel: The Evidence Against the New Creationism Cambridge, MA: The MIT Press – Bradford Books. 1999
Pennock, R.T. God of the Gaps: The Argument from Ignorance and the Limits of Methodological Naturalism In Andrew Petto & Laurie Godfrey (editors) Scientists Confront Creationism: Intelligent Design and Beyond. W.W. Norton & Co. 2007, pp. 309-338.
Forrest, B. (2009). The non-epistemology of intelligent design: its implications for public policy Synthese DOI: 10.1007/s11229-009-9539-3
Boudry, M, and Braeckman, J. (2010). Immunizing strategies & epistemic defense mechanisms. Philosophia, 10.1007/s11406-010-9254-9.
Boudry, M., Blancke, S., & Braeckman, J. (2010). Irreducible Incoherence and Intelligent Design: A Look into the Conceptual Toolbox of a Pseudoscience The Quarterly Review of Biology, 85 (4), 473-482 DOI: 10.1086/656904; que pode ser encontrado em http://sites.google.com/site/maartenboudry/irreducible-incoherence
Pennock, Robert T (1997) Supernaturalist Explanations and the Prospects for a Theistic Science or “How do you know it was the lettuce?” Naturalism, Theism and the Scientific Enterprise” Conference – March 20-23, 1997.
Continua …