Afinal, viemos ou não viemos dos macacos? Três respostas possíveis.

A pergunta que empresta o título a este post é uma das questões que frequentemente aparecem quando se está envolvido com divulgação científica sobre evolução. Esta interrogação é tanto uma questão honesta proveniente de pessoas que estão sinceramente tentando compreender qual nossa relação com os macacos, como é uma típica pergunta viciada, usada por criacionista como preludio para uma outra questão realmemte absurda, Se viemos dos macacos por que ainda existem macacos que trai a profunda ignorância dos mesmos sobre evolução e mesmo sobre relações genealógicas.

Neste pequeno ensaio vou defender que existem pelo menos três respostas adequadas a esta primeira questão e que cada resposta pode ser usada dependendo da exata intenção por trás da pergunta e do tipo de dúvida associada a ela, às vezes, mesmo sendo necessárias as três respostas:

1) “Não!”

A primeira resposta é um sonoro “Não!”. Nós não viemos de nenhum macaco moderno. Nós não somos descendentes dos chimpanzés, nem dos gorilas, nem dos orangotangos e nem de qualquer outras espécies de macaco que tenham coexistido com nossa espécie e nossos ancestrais mais diretos nos últimos milhões de anos. Os macacos, como nós seres humanos, são primatas simiiformes (antropoides) que se originaram nos últimos 40 ou 50 milhões de anos e portanto são nossos parentes. Então, da mesma forma que não somos descendentes de nossos irmãos, mas compartilhamos com eles ancestrais comuns (nossos pais) e não somos descendentes de nossos primos irmãs, como os quais compartilhamos um par de avós, nós e dos diversos macacos somos por assim dizer primos de uma perspectiva evolutiva. No caso nossos parentes vivos mais próximos são as espécies do gênero Pan, chimpanzés e bonobos com as quais compartilhamos um ancestral comum como o ancestral comum (uma população ancestral, na verdade) de ambas que deve ter vivido por volta de 5 ou 7 milhões de anos atrás.

Esta resposta negativa é importante por que refuta a ideia simplista de que seríamos descendentes diretos de alguma espécie de macaco moderna e que os demais macacos não teriam evoluído, o que é falso [veja “Entendendo a filogenia Parte 1 e2“]. No processo de divergência de populações ancestrais ambas as linhagens derivadas continuam evoluindo, mas o fazem de maneira diferente de acordo com o histórico de mutações, estruturação da população e mudanças demográficas e pressões ecológicas particulares que as diversas populações de cada linhagem emergente passaram. Porém, esta resposta deixa uma dúvida que é a seguinte:

Tudo bem, nós não somos descendentes de macacos modernos, mas se chimpanzés e bonobos são macacos, o ancestral que compartilhamos com eles também não seria um macaco?

Isso nos leva a segunda resposta possível:

2) “Sim!”

Nós, seres humanos, descendentes sim de macacos. Embora realmente não descendamos de macacos modernos, os nossos ancestrais comuns com estes macacos eram, sim, tipos de macacos. Esta resposta é importante por que nos aproxima da questão primordial da evolução humana. Nós somos animais. Não somos criações em separado e sem relações de parentesco como os demais seres vivos. Somos produtos da evolução e, portanto, somos formas descendentes de espécies ancestrais que em muitos aspectos tinham várias características que consideramos primitivas (no sentido de serem a forma mais antiga) e que não mais estão presentes em nossa espécie que possui versões mais derivadas, ou seja, originadas das versões mais antigas, de muitas destas características

Ao nos compararmos aos demais macacos, especialmente as espécies hominoideas mais próximas a nos, como chimpanzés, gorilas, e orangotangos, notamos que divergimos deles em vários aspectos, como em relação a nossa cobertura de pelos, a forma de nossos crânios e de nossas proporções craniomandibulares, também com relação a nossa postura e proporção entre os membros, além de sermos bem diferentes com relação aoss detalhes de nossas cinturas escapulares e pélvicas e de nossas mãos. Isso sem esquecer do nosso comportamento e de nossas habilidades cognitivas. Porém, cada uma dessas espécies é também bem diferente uma da outra, ainda que compartilhem algumas destas características superficiais que fazem parte do esteriótipo que atribuímos aos macacos e que nós não compartilhamos, pelo menos, não de maneira tão intensa. Contudo, por meio de um exame mais detalhado, especialmente de nossos genes e genomas, notamos que as nossas similaridades com os chimpanzés (Pan troglodytes) e bonobos (Pan paniscus),  e deles conosco,  são maiores do que as nossas similaridades com qualquer outro macaco [Ao lado cariótipos humano e do chimpanzé çado a lado].

Esta segunda resposta  – que sem dúvida deve ser qualificada com a primeira resposta,  esclarecendo que os macacos dos quais descendemos são também ancestrais dos macacos com os quais coexistimos e dos quais somos, por assim dizer, ‘primos’ – é uma forma de começar a atacar o preconceito contra nossas raízes animais que faz tanta gente rejeitar a evolução. Porém, ela nos leva a outra questão que está por trás de boa parte da confusão terminológica que cerca estas questão:

Mas, afinal de contas, o que é um macaco?

Antes de responder esta pergunta é importante ressaltar que ‘macaco’ é um termo popular e não um ttermo científico, tendo suas origens em um período pré-Darwiniano e por isso não reflete o que sabemos sobre evolução, com o que temos descoberto sobre estrutura de parentesco entre os diversos grupos de seres vivos. O termo é normalmente usado para designar parte dos primatas mebros da infraordem simiiforme ou antropoidea. Esta infraordem inclui, além dos macacos vivos e extintos, nós os seres humanos, outros representantes do nosso gênero Homo já extintos (bem como de outros gêneros estreitamente relacionados a nossa linhagem, como o Australopthecus e o Ardipithecus, entre outros, já extintos), mas não primatas, tradicionalmente, agrupados no grupo dos ‘prossímios’, como lêmures e tarsos*.

Os problemas começam para a moderna sistemática filogenética (ou ‘cladística‘) por que os grupos taxonômicos devem refletir as relações de parentesco evolutivo entre os seres vivos, e não apenas nossas impressões superficiais sobre os mesmos. Portanto, devemos usar métodos específicos de inferência filogenética capazes de reconstruir tais relações e usá-los para agrupar os diversos seres vivos. Além disso, os clados devem ser monofiléticos, isto é, devem conter o ancestral comum e todos os descendentes dele, ninguém mais e ninguém menos.

A sistemática filogenética é uma abordagem de classificação que possui um método bem particular de inferir relações filogenéticas, ou seja, de inferir a estrutura de parentesco entre os seres vivos. Este método foi originalmente proposta pelo entomólogo alemão Willi Hennig e é atpé hoje extremamente influente, com seus princípios sendo amplamente aceitos entre os biólogos,  influenciando mesmo os demais métodos e estratégias de inferência filogenética surgidas desde então que usam critérios de escolha entre as árvores distintos, do critério de parcimônia proposto por Hennig.

De acordo com a cladística, o resultado de seu método, um diagrama em forma de árvore chamado de cladograma, é uma hipótese sobre o relacionamento evolutivo dos grupos analisados e pode ser testado com bases em novos dados. Este método baseia-se na ideia de que os membros de um grupo compartilham uma história evolutiva comum, estando mais “intimamente relacionados” entre si do que os membros de outros organismos. Devido a esta história filogenética comum mais íntima, tais grupos podem ser reconhecidos através do compartilhamento de certas características únicas distintivas ditas derivadas, ou seja, que não estão, portanto, presentes em seus ancestrais mais distantes, originando-se das características ancestrais, primitivas, que estavam presentes nestes ancestrais mais distantes. Estas semelhanças entre características compartilhadas derivadas  são chamadas de sinapomorfias e sua identificação constitui a base do método cladístico que permite o agrupamento dos seres vivos em grupos ditos monofiléticos [Veja “Journey into Phylogenetic Systematics“].

O ponto que deve ser enfatizado e que não é suficiente que organismos compartilhem características em sentido geral. É perfeitamente possível que dois organismos compartilhem um grande número de características e mesmo assim não sejam considerados membros de um mesmo grupo por não serem proximamente aparentados. Pense, por exemplo, em tubarões, golfinhos e ictiossauro, todos animais aquáticos como morfologias semelhantes, mas de grupos bastante distintos, o primeiro um condrictio, o segundo um mamífero e o terceiro um arcossauro. Por isso os sistematas modernos insistem não apenas a presença de características comuns, que é importante, mas na presença de características comuns derivadas [Veja “Journey into Phylogenetic Systematics” e para saber mais detalhes sobre como é a metodologia cladistica veja “Methodology of a Cladistic Analysis”  e o livro de Amorim, 2002]

Como vemos na figura acima e a direita, os cladogramas são formado por vários linhas (os ramos) que podem ser encarados com linhagens de ancestrais e descendentes diretos de organismos, os pontos de convergência das linhas (os nós internos e a raíz), que representam os ancestrais comuns entre pares de linhagens e as linhagens derivadas dessas linhagens, e, por fim, nos extremos das linhas, os nós terminais, que ilustram as espécies de interesse.

Ao observarmos os cladogramas abaixo é possível constrastar os clados monofiléticos com os agrupamentos parafiléticos e polifiléticos, ambos não considerados adequados pois não refletem adequadamente o padrão genealógico dos grupos de seres vivos [Para saber mais veja “Construindo a Árvore” e “Homologias e Analogias“, “Usando a árvore para classificação“, além de “Árvores, não escadas“].

No diagrama cladistico acima que ilustra a estrutura de parentesco ente as espécies A, B, C, D, E e F podemos ver em azul os clados, isto é, agrupamentos monofiléticos, de espécies que incluem o ancestral comum, representados pelos nós internos e a raíz que é o ancestral comum a todas as espécies representadas. Este dendrograma nos mostra que as espécies B e C são um grupo monofilético, assim como as espécies D e F. Da mesma forma, também são grupos monofiléticos, os grupos formados pela espécie A o grupo formado pelas espécies B e C cujo ancestral comum compartilha um ancestral comum com A. O mesmo ocorre com o grupo formado pelas espécies D e E e a espécie F, já que a espécie F compartilha um ancestral comum com a ancestral de D e E. Por fim, todos os grupos compartilham um ancestral comum que é denotado pela raíz. Agota, veja a próxima figura:

Acima podemos ver representado um grupo polifilético, ou seja, formado por espécies que não compartilham ancestrais comuns próximos, mas apenas o mesmo ancestral que compartilham com todas as outras. Este tipo de agrupamento é análogo ao grupo ‘homeotermea’ que foi proposto (e  jamais amplamente aceito) que era formado por mamíferos e aves. A simples posse da homotermia não é sificiente para agrupar estes dois grupos de vertebrados tetrápodes e provavelmente surgiu de maneira independente por evolução convergente em cada um dos grupos, constituindo-se no que os sistematas chamam de homoplasias. Mas existe ainda outra possibilidade de agrupar os seres vivos e que também não reflete adequadamente as relações de parentesco entre os grupos. Veja abaixo:

Os grupos parafiléticos agrupam o ancestral comum, mas deixam de fora algum ou alguns dos seus descendentes. Esse é, por exemplo, o problema com grupos como ‘peixes’ e ‘repteis’, pelo menos na maneira como são tradicionalmente concebidos. O problema é se os vertebrados terrestres são descendentes de peixes, então, também deveríamos ser considerados peixes. Assim, como se os mamíferos descendem de répteis, então, nós também deveríamos ser répteis. Abaixo é mostrado um cladograma dos Tetrápodes com o clado Sauropsida e a classe tradicional dos Répteis (Reptilia) destacados. Como pode ser observado, ambo os grupos sobrepõem-se fotemente, mas a classe traditional Reptilia é baseada em características ancestrais que incluem as existentes nos amniotas primitivos e no, às vezes, chamados ‘répteis mamimeferóides’, isto é, alguns terapsidas primitivos  e outros sinapsídeos primitivos.

Normalmente isso é resolvido evitando-se usar o termo popular ao discutir-se a questão evolutiva  (já que abandoná-lo por completo geralmente é inviável) ou simplesmente redefinindo-o. Por exemplo, uma das soluções para o termo réptil é torná-lo sinônimo de sauropsida, o que faria não só lagartos, serpentes, tuataras, tartaruras (e seus parentes) e crocodilianos serem considerados répteis, mas também as aves, cujos parentes mais próximos vivos são os crocodilianos, que são basicamenete dinossauros terópodes remanescentes. Porém, neste caso, nós mamíferos não podemos ser considerados descendentes dos répteis, mas membros de uma linhagem irmã dos répteis (sauropsídeos) chamada de Synapsida que como os répteis são um grupo dos amniotas.

Mas o que tem isso a ver com o termo ‘macaco’?


Como eu havia dito, o termo ‘macaco’ normalmente designa parte dos simiiformes, ou seja, os simiiformes não-humanos. Isto mesmo, o termo nos exclui arbitrariamente, mesmo quando nós, seres humanos, somos mais próximos dos chimpanzés (e em menor grau dos demais grandes macacos sem cauda) do que eles e nós somos de todos os demais macacos.

Então, embora o termo inclua nossos ancestrais (caso reconheçamos que os ancestrais comuns entre nós e os macacos modernos eram também macacos, como é perfeitamente plausível), ele não engloba todos os descendentes deste ancestral comum, já que nos deixa de fora deste grupo. Este esclarecimento nos leva a nossa terceira resposta.

3) Sua premissa está errada! Nós somos ‘macacos’!!

Caso queiramos que este termo seja mais preciso e que faça mais sentido do ponto de vista evolutivo, devemos admitir que somos sim um tipo de macaco, mesmo que tenhamos algumas características externas bem derivadas em relação as demais espécies viventes, mas que, em parte, são evidentes por que nós mesmos as investigamos e julgamos, e, em outra parte, por que vários de nossos parentes mais próximos dos últimos 5 ou 6 milhões de anos, simplesmente, não existem mais. Caso eles ainda existissem (e é o que nos damos conta quando olhamos para os fósseis), perceberíamos como os ‘macacos’ (primatas simiiformes, nos incluindo) são, na verdade, bem mais variados que nosso esteriótipo desenvolvido por vivermos em certo período específico em que somos os únicos membros na subtribo hominina (e mesmo do gênero Homo) vivos. Ao lado uma filogenia molecular dos primatas bem recente [Perelman et al., 2011)] que mostra mais detalhadamente as relações entre os diversos primatas, incluindo os simiiformes.

Estas três respostas nos permitem perceber a quantidade de mal entendidos e equívocos que existem, não só, entre os criacionistas, mas na imagem popular da evolução humana. Por isso pode ser uma boa estratégia, usar este tipo de pergunta para desfazer mitos, mal entendidos, distorções e explicar o que os estudos de biologia evolutiva, especialmente de sistemática, primatologia, antropologia, paleoantropologia e genética evolutiva humana nos mostram de verdade.

Caso você interesse-se por compreender melhor nossas relações com os demais primatas vivos (e com nossos parentes extintos), aconselho uma série de posts e respostas sobre o tema, a começar pelo post, “99% confuso!” em que discuto (e tendo desfazer) as confusões sobre as diferenças mostradas, em termos de porcentagem, entre os genes e genomas humanos e dos chimpanzés, além dos artigos Supresas sobre as origens do cromossomo Y humano:”, Reajustando e recalibrando o relógio da evolução humana”, ‘Quem somos nós e como sabemos quem somos? Parte I , Parte II e Parte III’  e “Mais vislumbres de miscigenações ancestrais no DNA humano“. Respesotas recentes do nosso tumblr também discutem estas questões e podem ser encontradas aqui, aqui, aquiaqui e aqui.

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*Como já comentei em outra oportunidade, o próprio grupo dos ‘prossímios’ é parafilético, uma vez que os tarsos (tarsiiformes) são mais próximos aos simiiformes, formando com eles o grupo Haplorhini, e não de animais como os lêmures, por exemplo.

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Referências:

  • Amorim, D. S. 2002. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Holos ed. 156pp.

  • Benton. M. J. Reptilia. Encyclopedia of life sciences. Macmillan, London, 2005. 11 pp. pdf

  • Freeman, S; Herron, J. C. . Análise Evolutiva.   Porto Alegre: ArtMed Editora, 4ª ed, 2009. 831 pg

  • Futuyma, D.J. Biologia Evolutiva. Ribeirão Preto: Funpec Editora 3ª ed , 2009. 830 pg

  • Lewin, R. Evolução humana. São Paulo: Atheneu, 1999. 526 pg.

  • Lewin, R., Foley, R.A., Principles of Human Evolution, 2nd Ed., Blackwell Science Ltd, 2004. 576 pg

  • Perelman P, Johnson WE, Roos C, Seuánez HN, Horvath JE, et al. (2011) A Molecular Phylogeny of Living Primates. PLoS Genet 7(3): e1001342. doi:10.1371/journal.pgen.1001342 

  • Ridley, M. 2006. Evolução.  Porto Alegre: ArtMed Editora 3ª ed., 2006. 806 pg

  • Wood, B. Human Evolution: A Very Short Introduction.Oxford University Press, New York, 2005. 144 pg.

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Créditos das Figuras:

As figuras com imagens de primatas são modificações da figura original obtida daqui

Cladograma dos Tetrapodes (fonte:  wikicommons; autor, Petter Bøckman)
DAVID GIFFORD/SCIENCE PHOTO LIBRARY
JJP/EURELIOS/SCIENCE PHOTO LIBRARY

Foto de Willi hennig em 1972 (fonte: wikicommons; autor: Gerd Hennig)

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25 comentários

  • Rodrigo Véras 30 de dezembro de 2012  

    Concordo, Luiz. Apesar de, neste caso, a hipótese da evolução das mãos como também impulsionada pelo uso dos punhos fechados em lutas corporais, além da base biomecânica que coloca os nossos punhos em amplo contraste com os dos nossos parentes vivos mais próximo, em seu favor também se põe a questão da plausibilidade evolutiva do cenário pretendido. Mas como você, penso que esta, por enquanto, é apenas uma hipótese plausível e a questão dos punhos cerrados utilizáveis em lutas pode ser apenas um bônus evolutivo, um ‘spandrel’, que só muito recentemente foi cooptado para as brigas e que talvez não tenha realmente tido implicações evolutivas maiores. Algo importante de saber seria se nossos ancestrais realmente usavam os punhos em contendas de modo que isso pudesse realmente ter tido um valor adaptativo. Como ex-praticante de artes marciais sei o trabalho que dá condicionar as mãos, especialmente os punhos, de modo que eles não se firam ou quebrem com o impacto em outros ossos. Isso pode ser visto pelo fato de muitos lutadores de esportes como o boxe que usam luvas facilmente machuquem e mesmo quebrem seus punhos ao os usarem fora dos ringues e brigas. Por isso acho que os punhos nus talvez não tenham sido essas ‘armas’ tão boas assim, sem o desenvolvimento de uma cultura especial de treino que é bem peculiar de algumas regiões e que me parece bem recente em termos evolutivos.

    A hipótese é realmente muito interessante, mas eu ainda preciso ver muito mais dados e argumentos para considerá-la realmente atraente e convincente. Mas é assim que se começa a desenvolver uma ideia e que se começa a testá-la.

    Grande abraço,

  • Ver também o excelente vídeo:



  • Anônimo 27 de novembro de 2015  

    Ver também o excelente vídeo:



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