Darwin 200: ciclo de palestras em Brasília

Uma ótima oportunidade para quem mora em Brasília para aprender sobre a mais importante teoria da Biologia moderna em palestras ao longo do ano de 2009. Tudo num clima de comemoração pelos 200 anos de nascimento de Charles Robert Darwin.

As palestras acontecerão na Universidade de Brasília (UnB), entre março e novembro, e serão proferidas por especialistas (confira na imagem as datas, títulos das palestras e quem serão os palestrantes).

25 de março, 16h, Anfiteatro 2, ICC Sul: O que é vida?

Prof. Waldenor Barbosa da Cruz (Instituto de Ciências Biológicas, UnB)

14 de abril: A evolução como uma visão revolucionária do mundo

Prof. Francisco Salzano (Instituto de Biociências, UFRGS)

26 de maio: A origem das espécies pela seleção natural: de Darwin a nossos dias

Prof. Louis Bernard (Instituto de Biologia, UNICAMP)

30 de junho: O ensino da evolução

Profa. Rosana Tidon (Instituto de Ciências Biológicas, UnB)

25 de agosto: Comportamento animal e sociobiologia

Profa. Regina Macedo (Instituto de Ciências Biológias, UnB)

29 de setembro: Evolução, sociedade e cultura

Prof. Nélio Bizzo (Faculdade de Educação, USP)

27 de outubro: Darwin e a mente

Profa. Maria Luísa Gastal (Instituto de Ciências Biológicas, UnB)

24 de novembro: Evo-Devo: uma ponte entre macro e microevolução

Prof. Klaus Hatfelder (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP)

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Nenhum comentário até o momento

  • Ester Oliveira 18 de setembro de 2013  

    Muito bom o texto e as informações. Eu queria comentar o penúltimo parágrafo. Não me parece que a problemática da relação entre epigenética e evolução seja os questionados pelo próprio autor dos experimentos: 1) o ambiente influenciando as marcações epigenéticas e 2)a adaptabilidade dessas. Obviamente são tópicos interessantes, mas não me parecem ser o cerne principal da questão se a epigenética teria ou não grande peso na evolução. Se compararmos com a evolução por deriva genética, por exemplo, essa não tem grande influência ambiental e tão pouco adaptativa. Não que isso não ocorra, mas não são essas propriedades que definen que a deriva é um processo de evolução. O que define a deriva como um processo evolutivo é justamente a alteração que essa pode causar na frequência gênica que é herdável pelos descendentes e pode se espalhar (e inclusive fixar genes sem muito se importar se é o mais adaptável ou não). Ou seja, as características que poderiam definir algo como processo evolutivo não são a plasticidade sob influências ambientais e a adaptação, mas sim seu efeito na frequência ou expressão genética e sua herdabilidade e estabilidade. À mim parece que o problema do efeito epigenético durar por tão poucas gerações seria o maior e mais questionável ao se pensar na epigenética como fator evolutivo. Abraços!

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