"Num estudo sobre amibas (Amoeba proteus), estas foram contaminadas por uma bactéria que lhes era letal.
Apenas um pequeno número sobreviveu. Cultivados os descendentes ao fim de algum tempo (200 gerações, 18 meses), desenvolviam-se normalmente .
O simbionte bacteriano ficou encerrado em vesículas de diferentes tamanhos.
A bactéria liberta grandes quantidades de proteinas o que previne que lisossomas se liguem às vesículas (simbiossomas), protegendo a bactéria.
A ameba infectada cresce mais rapidamente mas é mais sensível à desidratação.
O núcleo da ameba simbionte é não só incompatível com a linhagem sem simbionte, como lhe é letal.
Constatou-se que a simbiose se mantinha e que quando se eliminava por antibiótico o simbionte bacteriano a amiba morria.
Estávamos perante um fenómeno de especiação e um óptimo modelo para estudar a evolução de associações simbióticas."
in: http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/article/endosymbiosis_01
http://www.gate.net/~rwms/EvoEndosymbiotOrigins.html